sábado, 19 de dezembro de 2009

Avaliando

O programa Gestar II trouxe a mim e a meus colegas uma certeza de que a sala de aula pode se tornar um lugar prazeroso , a língua portuguesa pode se tornar mais atrativa aos nossos educadores e educandos . A aprendizagem tornou-se muito mais significativa com as atividades do Gestar. O programa consolidou todas as expectativas dos nossos professores . Eu , como formadora , tive um prazer enorme em compartilhar com meus colegas uma proposta com resultados tão positivos . As avaliações feitas pelos cursistas mostraram que meus objetivos enquanto formador e os objetivos do programa foram alcançados . Adquiri uma grande bagagem de conhecimento e de relação com meus colegas . Fiz novas amizades , dividi minhas aflições como professora e minha alegria com a alegria e prazer dos meus alunos nas atividades propostas . Valeu a pena!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Avaliação final - Vigésimo encontro


Nosso último encontro foi para uma avaliação geral do projeto . A avaliaçaõ foi elaborada mais uma vez pela SEMEC , nossa secretaria de educação . Foi passado um vídeo com a fala da nossa secretária de educação , Eliana Vinhas , falando sobre o que percebera com a implantação do Gestar . Nossa coordenadora Erika , também deu o seu depoimento . Em seguida foi dada aos professores uma folha para avaliação do curso .

Décimo nono encontro - Apresentação dos projetos

Dia dezenove de novembro foram apresentados aos diretores e pedagogos da rede municipal de Varginha , os projetos realizados nas escolas liderados pelos professores cursistar do Gestar II . Os professores cursistas envolveram os demais colegas e cada escola realizou um projeto interdisciplinar . Cada projeto foi apresentado no telão e comentado por seus autores . Foi uma maravilhosa troca de experiência entre as escolas . Esteve presente a nossa chefe do setor de ensino , a coordenadora do ensino fundamental do sexto ao nono ano , professores , diretores e pedagogos .
Parte do projeto da E M José Augusto de Paiva - "Pérolas de Varginha "
A escola entrevistou pessoas que fizeram e fazem a diferença na cidade e na comunidade . Uma das entrevistadas foi Dona Marina Prado , a autora do hino de Varginha .


PÉROLAS DE VARGINHA

“SÓ VEJO O LADO BOM DAS PESSOAS.”
Marina Prado – Autora do Hino de Varginha.

“HÁ 15 ANOS DOU MINHA VIDA PARA A POLÍCIA DE VARGINHA.”
Cabo Roberval.

“SOU APAIXONADA EM CRIANÇA.”
Denise – Pastoral da criança e do adolescente.

“VOU SER UM GRANDE ADVOGADO. NÃO DESISTO NUNCA.”
Junior – aluno deficiente visual da E. E. Gabriel Penha de Paiva.

“QUANDO A PESSOA NÃO DESCOBRE SUA ARTE FICA LIMITADA.”
Rucilvânia Galo – professora de teatro. Possui 2 entidades assistenciais em Varginha.

“O TRABALHO COM A EDUCAÇÃO É UMA TROCA. TODOS OS LADOS TÊM QUE FAZER SUA PARTE.”
Jucimara - Ex-diretora da E. M. José Augusto de Paiva.

“A BOA EDUCAÇÃO É COMO OURO, TEM VALOR EM QUALQUER LUGAR.”
Sr. Judas Tadeu – Presidente do Conselho Comunitário do Bairro Santana.

“NÓS VAMOS REINVENTANDO A NOSSA HISTÓRIA.”
Roges Vilela Menale - Fundador do Instituto Atitude.

“UM POVO QUE NÃO TEM HISTÓRIA, É UM POVO SEM RESPEITO, SEM DIGNIDADE.”
José Raimundo Andrade – Cantor e fundador do Instituto Atitude.

“ESSA ESCOLA SEMPRE ME ENCANTOU.” “MEU SONHO ERA DAR AULA NA ESCOLA JOSÉ AUGUSTO.” “ MEU MAIOR SONHO É PODER VER TODAS AS CRIANÇAS NA ESCOLA.”
Heliana Vinhas – Secretária Municipal de Educação.

DÉCIMO OITAVO ENCONTRO - TP1 - ( final )

Comecei o encontro passando a his´toria : O carteiro Chegou . Logo em seguida pedi que usando a alusão , também redigissem um texto . Cada um falou do Avançando na prática aplicado e realizamos a oficina 1 . Assistimos ao vídeo "Pequenas Histórias"

Oficina 1 - TP1
Respostas Às questões do texto "A outra senhora " ( Carlos Drumond de Andrade )
Professoras : Fabiana , Bianca , Maria luiza , Lucimara e Fabiana

a) e b Sim , foi correta , houve progressão , comunicaçaõ e evolução do registro .
c ) LInguagem mais elaborada , com interferência de adulto e propagandas .
Impressionar a mãe .
d) Cria uma expectativa no leitor .
e ) Sim , os conhecimentos da criança não são sólidos .
f ) Não , ela apenas transferiu algo que leu ou ouviu .
g ) Sim , com intenção de convencer o consumidor .
h ) Retratar uma realidae crítica que a sociedade impõe nas datas comemorativas .
i ) Uma crítica ao consumismo e à redação escolar .
j ) A emoção e o carinho da criança em relaçaõ à mãe
l ) Mostar a manifestaçaõ das várias formas da lingua .
m ) Liberdade de criação permitindo os desvios da linguagem .
n ) A crítica foi interesssante , mostrando a interferência que o adulto e o professor exercem no pensamento da crianaça.





OFICINA 2 – UNIDADE 4

• Mostrar as diferenças de uma fábula com animais e alegoria.

Discussão oral:
• Observar a visão dos dois personagens;
Produzir um plano de atividade de leitura e produção de texto

Texto “A língua”

Início da aula:
• Mostrar as características que compõem esse gênero;
• Exemplificar com outros exemplos de fábula;
• Posse x sabedoria (ter dinheiro e não ter sabedoria não adianta);
• Observar as várias possibilidades da palavra língua;
• Intertextualidade com a Bíblia (Torre de Babel e Matheus 10.44);
• Trabalhar a língua como metáfora.

Em grupos:
• Pedir para que dramatizem o texto e observar as várias possibilidades do discurso direto, ritmo, entonação, etc.

Produção de texto:

(Pedir para pesquisarem outras fábulas.)
• Criar uma fábula com outra palavra ( dar sugestão ou deixar por conta dos próprios alunos).

Sugestão: pedra, corda, coração, mão, olhar, fogo.

• Pedir para ilustrarem depois.


Grupo: Juliana, Gisele, Guilherme, Eliete, Goreti, Rose, Cláudia, Cléber e Simone.






OFICINA 01

UNIDADE 02

ESTUDO DE TEXTO: “A OUTRA SENHORA”

Depois da leitura, em grupos de no máximo 3 pessoas, discuta e responda às questões abaixo. Se acharem interessante, podem juntar duas perguntas em uma só resposta. Elas têm o objetivo de chamar a atenção de vocês para alguns pontos, e eles nem sempre são independentes. Escolham um relator, para apresentar as posições do grupo, no momento da discussão em conjunto.

A- Sua expectativa e a de seus colegas, com relação à linguagem, foi correta?
Às vezes. O uso de gírias e a ausência de pontuação estão de acordo com a linguagem de uma menina, já a parte da descrição técnica dos presentes não condiz com a linguagem de uma jovem.


B- Mesmo com relação ao registro da criança, a carta apresenta uma evolução muito interessante. Observe as mudanças principais que vão ocorrendo na carta, com relação ao tratamento, aos presentes, etc.
Ela trata a mãe de uma forma muito carinhosa, mas ao mesmo tempo ela pensa em presentes que vão beneficiar a toda família, são presentes para os afazeres domésticos e não para a mãe em particular.


C- Além do dialeto/registro da criança, a carta mostra traços de outros.

a) Quais são?
Além do etário aparecem os dialetos do ponto de vista profissional e de gênero.


b) Qual a intenção desse uso?
Mostrar que a língua oferece inúmeras possibilidades de variações, que é dinâmica e que variam junto com o contexto, interações sempre novas.


D- Que efeito criam no leitor dois níveis tão diferentes de linguagem?
Surpresa por se tratar de uma menina.


E- Vocês já devem ter apontado que a carta apresenta “problemas” de pontuação. Vocês os atribuiriam exclusivamente ao fato de se tratar de uma criança que ainda não domina todos os elementos da escrita?
Não. Por se tratar de uma carta informal não há compromisso com a pontuação. A carta se aproxima muito da oralidade.




F- Vocês acham que a criança domina o vocabulário técnico presente na sua carta? Dê exemplos que confirmem sua opinião.
Não. Quando ela diz. . . “ver as vitrines e li as revistas”, podemos subentender que ela copiou esses termos técnicos de alguma revista especializada.


G- E vocês dominam esse vocabulário? Nas propagandas, que intenção tem essa linguagem técnica?
Não. Quando há um argumento técnico e que você não entende, fica parecendo uma qualidade.


H- Na sua opinião, que intenção teria o autor, ao fazer essa crônica?
Fazer uma crítica ao texto escolar, pois este deveria ser espontâneo e próprio da idade da menina.


I- Independentemente de sua opinião, parecem claras duas críticas do autor. Quais são elas?
Há uma crítica a proposta de produção de um texto escolar e o uso do tipo de dialeto não pertencente a uma criança.


J- Além do humor e das críticas, bem ao jeito de Drummond, há uma valorização bastante interessante aí. Qual é?
Há a valorização dos tipos de dialetos.


L- Afinal, vocês observaram no texto uma mistura de gêneros (a crônica que é uma carta), de dialetos e de registros. A que conclusões vocês chegam, com relação:
a) A cada realização momentânea da língua?
Que a língua é dinâmica e que depende do contexto, ela é interativa.


b) À construção do texto literário?
Que o texto literário apresenta liberdade completa e criativa no uso das variantes da língua.


M- Qual sua opinião sobre essa crônica? (Procurem dizer sinceramente por que gostaram ou não do texto).
É um texto que provocou uma enorme reflexão para todos.





GRUPO: Juliana, Goretti, Guilherme, Gisele e Eliete.

DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO - UNIDADE 3 - TPI

MENSAGEM : O GATO FEIO . Passei as lâminas 112 a 2888 . Comentamos sobre a intergenericidade presente no conto o gato feio . Relembramos os assuntos da TP3 , a flexibilidae dos gêneros textuais Aliquei a oficina com o texto Pesca . Em seguida abri um espaço para tratarmos mais uma vez da apresentaçaõ dos projetos , já que ficara decidido que haveria uma apresentaçaõ por escola dos projetos a todos os diretores e pedagogos da rede . Ficou decidido o dia 19 de novembro para a apresentação .

Décimo sexto encontro - TPI - UNIDADE 2

Abri o encontro com o vídeo " Como um homem elogia a mulher " . Comentamos a respeito do texto poético de defesa de um juiz da cidade de Carmo da Cachoeira , pertencente naquela época à comarca de Varginha sobre a defesa feita a um preso que roubara uma galinha . Asiistimos ao vídeo do Chico Bento , orador da turma e ao vídeo orador formando do curso de direito . Foi apresentado em seguida o Avançando na Prática . Realizamos a oficina da unidade 2 .

Décimo quinto encontro - TP1

Mensagem : Abraço mineiro . Após a exibição da mensagem coloquei os vídeos (Clarissa), sobre variaçaõ linguística .Fizemos a discussão das lâminas 85 a 89 . Passei o texto um passeio pelas gírias para que trabalhassem em sala com os alunos . . Em seguida fiz um breve comentário sobre o livvro "A língua de Eulália de Marcos Bagno . Paseei o livro para que pudessem conhecê-lo . Apliquei a oficina realizada em nosso segundo encontro em Belo Horizonte , elaboração de um texto argumentativo , abordando as questões relacionadas à língua como prática social , exclusão e cultura .

Texto elaborado pelas professoras : Bianca , Neusa , Maria Luisa , lucimara e Fabiana .

Prezados colegas ,
Vimos através desta , tecer alguns comentários a respeito da postura dos profissionais desta escola no que diz respeito Às críticas referentes à maneira de nossos alunos se comunicarem . é importante que todos tenham clareza e respeito às variedades linguísticas existentes em nosso país e principalmente em nossa escola , uma vez que recebemos alunos de diversos lugares , inclusive da Zona Rural .
É importante lembrar que estudar variação linguistica no contexto sócio-econômico-cultural brasileiro é gratificante , porque um país hetergêneo em todos os setores : social , econômico , cultural , histórico e racial não poderia ser diferente com a linguística . Nós , docentes precisamos deixar claro para nossos educandos o enorme valor dos diversos tipos de dialetos , o que realmente é norma padrão , e o porquê das falas populares .
AS escolas querem seguir a norma padrão , sem questionamentos , isso é prejudicial à uma educação de qualidade , em que nossos alunos merecem respeito acima de tudo .